sábado, 6 de dezembro de 2008

Tribunal leu quesitos do processo contra Instituto de Emprego

2008-12-03
DENISA SOUSA
O Tribunal Administrativo de Braga deu, esta terça-feira, a resposta aos quesitos sobre um dos processos que dois empresários de Barcelos moveram contra o Instituto de Emprego e Formação Profissional, considerando provadas mais de três mil euros gastos em rendas e consultorias, bem como os danos morais causados pelo atraso de dez meses na aprovação de um projecto.
João Faria, um dos sócios, manifestou-se, à saída daquele órgão, satisfeito com a resposta à matéria de facto, mas acredita que contra o Estado dificilmente ganhará. "Já fico contente se isto tudo servir para denunciar o caso. As pessoas devem reclamar das injustiças", desabafou.
Recorde-se que ambos os sócios, irmãos, moveram processos paralelos contra o IEFP, porque este organismo demorou meses a aprovar um projecto empresarial, quando deveria ter proferido a decisão em 90 dias.
"Durante este período, foram pagas rendas do espaço que arranjámos para o negócio. O mercado mudou e se, na altura, não havia concorrência, agora há quatro empresas. Tentámos reformular o projecto mas o IEFP disse que tínhamos de apresentar um novo", recordou.
Por danos vários, cada processo envolve um pedido de 18 mil euros ao IEFP, com base nos possíveis lucros obtidos. João Faria injectou a verba inicial, por ele e pelo irmão, na altura expectante na criação do primeiro emprego.
Fonte: Jornal de Notícias
Aluna número 14668

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